Dólar fecha a R$ 2,37; Bovespa valoriza 2,72%
O mercado de câmbio concluiu as operações desta terça-feira cotando o dólar comercial a R$ 2,372 para venda, o que representa um declínio de 0,71% sobre a cotação de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado a R$ 2,490, em um avanço de 0,40%.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) ganha 2,72%, aos 39.361 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 2,31 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 1,18%.
A jornada de negócios foi marcada pela expectativa em torno do Federal Reserve ( o Fed, o banco central americano), que anuncia, às 17h15 (hora de Brasília), a nova taxa básica de juros americana. A maioria dos economistas do setor financeiro estima que o Fed vai ajustar a taxa de 1% para 0,5% ao ano, mas uma parcela do mercado não descarta um ajuste ainda mais acentuado, para 0,25% ao ano, diante das dimensões "assustadoras" da recessão americana.
O Banco Central limitou sua intervenção no mercado de câmbio a um leilão de venda de dólares, entre 14h38 e 14h48, em que aceitou ofertas por R$ 2,360 (taxa de corte).
A autoridade monetária, no entanto, já avisou que vai realizar amanhã, a partir das 11h30, três leilões de venda de moeda com recompra prevista para os meses de fevereiro, março e abril de 2009. Esse tipo de operação não tem impacto sobre as reservas do país. O banco não informou imediatamente o montante de dólares que pretende colocar em leilão.
O BC também informou que vai consultar as instituições financeiras para saber a demanda por contratos de "swap" cambial, com vistas a realizar um novo leilão também para quarta-feira.
Juros futuros
Os contratos futuros de juros negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) ajustaram para cima as taxas projetadas para os vencimentos de 2009, 2010 e 2011.
No contrato com vencimento em janeiro de 2009, a taxa projetada avançou de 13,51% ao ano para 13,52%; no vencimento de janeiro de 2010, a taxa projetada subiu de 12,78% para 12,82% e no contrato com o vencimento de janeiro de 2011, a taxa prevista passou de 13,38% para 13,42%.
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