Maioria dos americanos quer o fim da guerra no Iraque, afirma pesquisa
No último fim de semana, o atual presidente, George W. Bush, fez uma visita surpresa a Bagdá, onde ratificou um acordo de paz que dá o final de 2011 como prazo máximo para retirada dos americanos. No domingo (14), durante uma entrevista, Bush foi atacado pelo repórter iraquiano Muntadar al Zaidi, que atacou seus dois sapatos contra o presidente.
Mesmo assim, conforme a pesquisa, cerca de 66% dos americanos estão otimistas quanto ao desempenho dos EUA no Iraque no ano que vem, porcentagem ainda maior que os 57% para quem a segurança naquele país melhorou recentemente. Conforme o "Washington Post", um dos financiadores da pesquisa, há dois anos, o resultado foi praticamente inverso, já que 57% dos americanos disse ter uma visão negativa da situação no Iraque.
Quanto ao papel de Bush, só 30% dos entrevistados aprovam as últimas ações do presidente enquanto 68% desaprovam. Bush tem índices de aprovação inferiores a 50% há quase quatro anos, um recorde dos últimos 70 anos.
Afeganistão
Toda a confiança no fim da Guerra do Iraque contrasta com as opiniões sobre o Afeganistão. Os americanos se dividem quanto à situação naquele país --para 51%, ela vai mal-- e quanto ao futuro --49% estão otimistas, 47% estão pessimistas. Portanto, 55% dos americanos diz que a guerra no Afeganistão vale a pena.
Para o ano que vem, os planos de Obama e do secretário de Defesa, Robert Gates, que irá continuar no cargo, é remanejar tropas do Iraque para o Afeganistão.
O levantamento foi realizado por meio de telefones fixos e celulares, entre os últimos dias 11 e 14 de dezembro. Foram entrevistados 1.003 adultos, e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
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