Governo não pode controlar preço do GNV no posto
O presidente da MT Gás, Helny de Paula, esclarece que o Governo do Estado de Mato Grosso não tem como controlar e nem interferir no preço do gás natural veicular (GNV) nos postos de combustível. “É uma questão de livre mercado. Não temos como interferir nisso”, explica.
Segundo ele, depois de muita negociação e da colaboração das empresas envolvidas no processo de trazer o gás da Bolívia até o posto de combustível em Cuiabá, o Governo do Estado de Mato Grosso conseguiu colocar o gás natural veicular a R$ 1.42 o metro cúbico nos postos de combustíveis e sugeriu que o preço praticado fosse o de R$ 1.78, o metro cúbico. “Mas não temos como obrigá-los a vender a esse preço, só fizemos a sugestão”, esclarece.
Helny enfatiza ainda que o Governo não está ganhando nada neste processo. “Muito pelo contrário, o Governo abriu mão de encargos e impostos para manter o preço acessível ao consumidor. A Companhia MT Gás também abriu mão da sua margem de lucro para garantir o valor de R$ 1,42 o metro cúbico do GNV”, explica Helny.
Ele diz ainda que há também a contribuição das empresas envolvidas no transporte e em outros elos do caminho do gás entre a Bolívia e o posto de combustível que cortaram boa parte dos lucros para não alterar o preço. “O nosso objetivo e compromisso era colocar o gás no posto e fizemos isso, mas infelizmente não podem interferir e nem controlar o preço nos postos”, reafirma.
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