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Nacional
Segunda - 15 de Dezembro de 2008 às 15:19

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Subiu para para 81 o número de casos confirmados de leptospirose no Estado de Santa Catarina, segundo boletim divulgado nesta segunda-feira pela Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), ligada à secretaria do Estado da Saúde. Segundo o órgão, o número de casos suspeitos é de 254.

Segundo o balanço mais recente divulgado pela Defesa Civil Estadual, as chuvas que assolaram Santa Catarina já deixaram 128 mortos e 26 pessoas permanecem desaparecidas. Além disso, 33.479 pessoas continuam fora de suas casas, sendo que 6.243 estão desabrigadas e 27.236 desalojadas, ou seja, estão hospedadas em casas de amigos e parentes.

A Dive recomenda que quem apresentar sinais de febre, cefaléia e mialgia (dores no corpo) --que tenha sido exposto à água ou lama de enchente nos 30 dias anteriores à data do início dos sintomas --deve procurar uma unidade de saúde

Os casos confirmados são das cidades de Blumenau (14), Joinville (12), Itajaí (9), Camboriú (5), Florianópolis (5), Gaspar (5), Itapema (4), Balneário Camboriú (3), Palhoça (3), Itapoá (2),Tijucas (2), Navegantes (2), São Francisco do Sul (2) e Santo Amaro da Imperatriz (2). Em Brusque, Timbó, São João Batista, Biguaçu, Jaraguá do Sul, Ilhota, Guabiruba, Luiz Alves, Canelinha, Guaramirim e Schroeder foi registrada uma contaminação em cada município.

Prevenção

Os primeiros sintomas da doença são: febre alta, dor de cabeça, dor muscular, cansaço e calafrios. Em alguns casos, vômitos e diarréia podem causar desidratação. Cerca de 10% dos pacientes também apresentam icterícia --olhos amarelados.

A doença pode ficar incubada de dois a 30 dias antes de aparecerem os primeiros sintomas.

O governo do Estado alerta que não existe vacina contra a leptospirose, e orienta para que a população evite contato direto com as águas de enchente ou com lama contaminada. Quando não foi possível evitar, deve-se usar calçados e luvas impermeáveis para reduzir o contato.

Chuva

A possibilidade de chuva ao longo do dia de hoje mantém o alerta para deslizamentos emitido pela Defesa Civil Estadual.

"O que preocupa são as condições do solo em algumas regiões, pois, apesar do volume de chuva esperada não ser grande, ao ocorrer em forma de pancada e como o solo já está encharcado podem ocorrer novos deslizamentos de terra", explica o diretor da Defesa Civil catarinense, major Márcio Luiz Alves.

A Defesa Civil recomenda que a população informe a Defesa Civil qualquer sinal de deslizamento, inclinação de árvores, movimentação de solo ou rachaduras. "Muitas pessoas morreram soterradas porque não obedeceram as determinações técnicas e permaneceram em regiões de risco", ressalta Alves.





Fonte: Folha Online

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