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Cidades/Geral
Sexta - 12 de Dezembro de 2008 às 14:53

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A aventura começa no aeroporto de Cuiabá. De avião, leva-se uma hora e gasta-se R$ 300 até perto da floresta. É preciso percorrer ainda 30 quilômetros por estrada de terra e uma hora de barco pelos rios Teles Pires e Cristalino até chegar a uma reserva particular do Patrimônio Cultural.

É uma área de 13 mil hectares no meio da floresta amazônica aberta para visitação o ano todo. A região é considerada pelos ornitólogos uma das mais ricas da Amazônia para a observação de aves.

Para avistar as aves, é preciso estar atento e ter bastante paciência, mas quando menos se espera um bando de garças brancas sobrevoa o barco. Mais adiante, encontra-se o local onde as Jacutingas se alimentam.

Depois de ancorado o barco, são mais de 25 trilhas de observação. Nós seguimos a Trilha da Castanheira para tentar localizar uma outra ave típica da região, o uirapuru.

Pra facilitar a visualização, o guia Francisco de Souza usa uma técnica muito comum: captar o canto das aves e depois disparar a gravação no meio do mato. Com um pouco de insistência, o uirapuru aparece, disfarçado entre os galhos. “Ela ouve e se aproxima para defender o território”, explica Francisco. Um desfile de aves enche de cores os olhos e as lentes dos fotógrafos.

Para um grupo de turistas estrangeiros o espetáculo ficou por conta das borboletas: são mais de duas mil espécies na região.

Quando bater o cansaço, nada de improviso: hotéis de selva oferecem toda a infraestrutura, com olhar sempre voltado para preservação. O sol é a fonte de energia para aquecer a água, os resíduos dos banheiros têm tratamento biológico. “Eu queria ter um negócio e ao mesmo tempo manter a floresta em pé, de uma forma que eu pudesse usar todos os elementos de sustentabilidade no meio da floresta”, diz a dona do hotel, Vitória da Riva. Diárias a partir de R$ 300 incluem todas as refeições, passeios de barco e a orientação de um guia.

Antes de descansar, enfrentamos mais um desafio: subir uma torre de 500 degraus. É um dos pontos mais altos da região, a 50 metros do solo. A fotógrafa Carolina da Riva subiu com todo o equipamento necessário para registrar o por do sol. “É só verde em 360 graus, em volta não tem nenhuma clareira, não tem nada. No mínimo, emociona”, ela diz.





Fonte: TVCA com Jornal Hoje

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