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Sexta - 21 de Junho de 2013 às 08:09

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A implantação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Fethab continuará a ser articulada na Casa mesmo com a saída do suplente de deputado estadual Márcio Pandolfi (PDT), idealizador da proposta e que estava na vaga de Zeca Viana (PDT). 

De volta à sua vaga, o parlamentar titular afirma que tem acompanhado a contenda e que já observou que o governo teme a concretização, mas que ele dará continuidade à discussão. 

Viana retornou aos trabalhos no Legislativo na última terça-feira (18), após ficar 60 dias de licença. E agora já admite que tentará convencer os demais parlamentares a apoiarem a causa. No tempo em que ele esteve ausente, Pandolfi levantou a necessidade de instalação da comissão para investigar de que forma as verbas do Fethab estão sendo aplicadas e chegou a conseguir algumas assinaturas para implantação da CPI. 

Contudo, em uma manobra, conforme declarado por Pandolfi na época, uma das assinaturas foi perdida após Teté Bezerra (PMDB), que até então ocupava a Secretaria Estadual de Turismo (Sedtur), voltar para a AL e tirar de cena o suplente Adalto de Freitas (PMDB), que era um dos apoiadores da comissão. Para Viana, o fator foi claramente um ato de pressão ao governo. 

“Quero dar continuidade e convencer os deputados de que é importantíssima a CPI do Fethab. Eu já vejo que eles começam a mudar um pouco de vontade. Teve uma tentativa de pressão, o que é natural, porque uma CPI é sempre preocupante para o governo, ainda mais essa do Fethab”, ponderou. 

Até o momento, apenas dois deputados assinaram em favor da criação da comissão e a expectativa é de que a bancada progressista, composta por Ezequiel Fonseca e Antônio Azambuja, mude de posicionamento em favor da investigação. 

Todavia, mesmo que agora as assinaturas necessárias sejam alcançadas, será necessário esperar que algumas das comissões que já estão em andamento na casa sejam concluídas. Regimentalmente, apenas três podem caminhar simultaneamente. Até o momento, seguem as apurações da Pequenas Centrais Hidrelétricas, telefonia móvel e MT Saúde, que está prestes a ser concluída. 

Nos últimos quatro anos, cerca de R$ 500 milhões em recursos que deveriam ter seguido para manutenção das estradas estaduais foram desviados do Orçamento para arcar com as obras da Copa. O fundo, criado em 2000 para financiamento específico, estaria sendo utilizado ainda para manter a folha de pagamento dos servidores. (PV) 





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