Garoto morto sugado por filtro de piscina: 'sem grade e salva-vidas'
“Estamos arrasados. A mãe dele está muito abalada. Vamos esperar as investigações da polícia e depois cobrar toda a responsabilidade. Doa a quem doer, vão ter que se responsabilizar“, disse Dinamaris Posteraro Mantovani, que também era madrinha da criança.
Ela conta que o sobrinho freqüentava aulas de natação no clube há dois anos e já havia inclusive ganhado medalha em uma competição. O menino era aluno de uma escola da prefeitura que tinha uma parceria com o clube para aulas de natação. “Ele não era inexperiente, mas estava nadando e teve o braço puxado pela bomba de sucção da piscina, que estava ligada e a grade não estava no lugar”, disse.
Segundo a irmã da mãe do garoto, a criança teve que esperar o atendimento dos bombeiros porque não havia nenhum salva-vidas no local no momento do afogamento. “Ontem foi o último dia da natação neste ano. Tinham seis turmas lá no clube. Eles estavam fazendo uma confraternização. Tinha cerca de 40 crianças lá e não tinha salva-vidas. Foram desligar a bomba só quando os bombeiros chegaram”, afirmou, acrescentando que foram os alunos maiores que primeiro tentaram tirar o garoto da piscina.
Dinamaris conta que os bombeiros demoraram cerca de cinco minutos para retirar a criança da piscina e prestaram um primeiro atendimento ainda na borda do local. O sobrinho chegou a ser encaminhado para um hospital da cidade, mas morreu.
No início desta manhã, o corpo dele estava sendo velado no velório São Judas Tadeu. O enterro está previsto para as 14h no Cemitério Jardim das Oliveiras.
A reportagem do G1 entrou em contato, por telefone, com a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes de Franca e foi informada de que a secretária estava, por volta das 10h20, no velório da criança. Ela só iria se pronunciar sobre o assunto quando retornasse do local.
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