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Quinta - 04 de Dezembro de 2008 às 14:37
Por: Lucélia Andrade

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Mau cheiro e sujeira estão se tornando constantes nas ruas e avenidas de Tangará da Serra. Um problema de muito tempo e que parece não ter solução, é o caso dos caminhões que fazem a coleta de lixo e deixam um rastro do famoso chorume, que consiste em um líquido com mau cheiro forte, originado a partir da decomposição da matéria orgânica. A reivindicação é de moradores da área central da cidade e dos bairros Jardim do Lago, Jardim Shangri-lá, Vila Horizonte, Cohab Tarumã, entre outros, que já cobraram da empresa responsável para que uma solução fosse tomada mas até o momento nada foi feito. O chorume, além do odor atrai também ratos, baratas e outros insetos que causam doenças. Esse líquido pode atingir os lençóis freáticos de águas subterrâneas, poluindo esse recurso natural. A elevada carga orgânica presente no chorume faz com que ele seja extremamente poluente e danoso às regiões por ele atingidas.

A moradora da região central, Rosangela Lúcia Strieder, diz que o cheiro incomoda muito. E mesmo que a empresa esteja fazendo o trabalho dela, a população devia colaborar também e separar o lixo. “É horrível quando o caminhão passa e derrama este líquido mau cheiroso”, diz. No bairro jardim Sahngri-lá a situação não é diferente, Mayra Renata Kuhn, fala que da nojo quando derramam o chorume na rua. “Param na frente do comércio e das casas derramam o líquido, e o mau cheiro demora horas para sair. Eles deveriam adaptar alguma coisa no caminhão para evitar que este líquido derramasse”, comenta.

O DS já publicou uma matéria em que a reportagem acompanhou o trajeto de alguns caminhões constantando que de fato eles demarramavam o líquido contaminando a cidade. E na ocasião, o engenheiro da empresa Evolu Servic Ambiental, Bruno César Barreto, que faz a coleta do lixo, informou que devido ao período da chuva não havia muita coisa a fazer. Em períodos de seca o caminhão recolhe cerca de 60 litros por tonelada e agora com as chuvas aumenta para 200 litros por tonelada. Ele disse também na oportunidade que todos os motoristas eram orientados a esvaziar o reservatório nas bocas de lobo, evitando assim que o chorume derramasse nas ruas. A reportagem deslocou-se até o escritório onde funciona a empresa na Vila Goiás, mas o mesmo estava fechado. Tentamos também contato pelo telefone com o engenheiro, mas não tivemos êxito.

SUGESTÃO - Um leitor deu uma sugestão para procurarmos um serralheiro e informar se com uma adaptação no interior do caminhão o problema se resolveria. Mas fomos informados de que a situação no derramento do chorume não está em algum possível vazamento no interior do caminhão, mas sim devido a quantidade excessiva de lixo colocado em seu interior, fazendo com que o chorume derrame na parte traseira.





Fonte: Diário da Serra

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