A construtora Mendes Júnior, responsável pelas obras da Arena Pantanal enfim se pronunciou sobre a acusação de estar jogando aterro em área de preservação ambiental, em Várzea Grande. A empresa, que entrou na mira da DEMA (Delegacia Especializada do Meio Ambiente) por ação em desacordo com a legislação de meio ambiente e teve 52 caminhões apreendidos ontem (19), emitiu uma nota à imprensa na tarde desta quinta-feira, assegurando ter agido ‘nos estritos limites da legalidade’.
A Dema fez a apreensão, esta semana, de 52 caminhões que supostamente estavam sendo utilizados no transporte de aterro para uma área de preservação ambiental, na localidade da Estrada da Guarita, em Várzea Grande. A ação ocorreu por determinação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
Alegando que foram contratados por uma empresa terceirizada que possui contrato com a Mendes Júnior, os caminhoneiros afirmaram que não sabiam estar cometendo crime ambiental com o despejo de terras nas proximidades do Rio Cuiabá. A construtora teria despejado aterro a mais que o autorizado, o que estaria provocando dano ambiental às margens do Rio Cuiabá, no lado varzeagrandense.
Segundo a nota, emitida nesta tarde, a companhia garante ter todas as licenças pertinentes às suas atividades e que ainda busca o desenvolvimento sustentável, do qual, a empresa não abre mão ‘sob nenhuma circunstância’.
Confira a íntegra da nota:
“A Mendes Júnior esclarece que lhe foi apresentada a licença indispensável para que o descarte fosse feito no terreno em foco, portanto, agindo a empresa, como sempre, nos estritos limites da legalidade. A Mendes Júnior reitera que possui todas as licenças pertinentes ao desenvolvimento de suas atividades e que o respeito ao meio ambiente e a busca do desenvolvimento sustentável são pressupostos dos quais a empresa não abre mão, sob nenhuma circunstância. Cuiabá, 20 de junho de 2013.
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