YouTube anuncia restrições a conteúdo sexual
O YouTube anunciou a criação de restrições ao acesso de vídeos que tenham conteúdo sexual, insinuação de nudez ou nudez sem sexo. A medida também contempla cenas reais e ficcionais de violência.
Segundo o site da PC World nos EUA, o material será "algoritmicamente rebaixado" na página principal do YouTube. O anúncio do portal de vídeos informa que o material não figurará na lista de mais vistos e nos vídeos favoritos.
A dramatização de cenas sexuais será avaliada pela equipe do YouTube, conforme seu teor. Embora receba, a cada minuto, 13 horas de gravações dos seus usuários --tornando mais difícil a eliminação de vídeos indesejados-- o conteúdo pornográfico explícito prossegue expressamente proibido.
Pressão
Ainda segundo a PC Wold, tanto este anúncio quanto o da orquestra colaborativa vêm em meio ao aumento da pressão para responder à concorrência do Hulu (serviço pertencente aos grupos Fox e NBC), que recebeu muita atenção da mídia norte-americana.
O "New York Times" se referiu ao Hulu como o site "mais proeminente para integrar programas de TV e filmes", na medida em que passou a desconstruir, sistematicamente, os problemas percebidos com o YouTube.
Apesar dos comentários, a empresa de consultoria Nielsen Online mostrou uma pesquisa que demonstra a hegemonia do portal de vídeos do Google: há 5,3 milhões de inserções apenas em setembro, enquanto o Hulu apresentava meros 142.261.
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