Cliente revoltado agride Papai Noel em parque temático do Reino Unido
Um pai de família britânico agrediu um Papai Noel depois de ter passado quatro horas em uma fila em um parque temático natalino no sul do Reino Unido. A atração, batizada Nova Floresta da Lapônia, foi inaugurada na última sexta-feira (28) no condado de Dorset, e já gerou mais de 2.000 reclamações de visitantes ao Consumer Direct, entidade de defesa do consumidor.
Além disso, mais de 250 pessoas se tornaram membros de três comunidades criadas no site de relacionamentos Facebook para criticar o parque. Eles se queixam de que o local não corresponde em nada às promessas e fotos colocadas em seu site na internet, e a maioria quer de volta o que pagou por cada ingresso --até 30 libras (cerca de R$ 107).
Um funcionário que pediu demissão do parque disse ao jornal "The Daily Telegraph" que a agressão ao Papai Noel foi resultado da frustração de um pai de família com as regras do local. "Depois de ter esperado quatro horas na fila, ficou sabendo que seus filhos não poderiam tirar uma foto com o Papai Noel, nem sentar em seu colo. Em seguida, eles foram colocados em outra fila para ganhar seus brindes --o que foi a gota d'água", contou o funcionário ao jornal.
Henry Mears, responsável pelo marketing do parque, confirmou a agressão e ainda revelou outros incidentes envolvendo visitantes e funcionários. "Até agora, seis dos nossos funcionários --três elfos e três seguranças-- foram agredidos fisicamente, além de vários que receberam agressões verbais", afirmou ele ao Telegraph.
"Pobre"
Segundo o jornal, uma família disse que teve que consolar seu filho depois que a criança viu o Papai Noel fumando. Mas a maioria das reclamações se referem à "pobreza" das atrações, como a pista de patinação no gelo quebrada e o bazar natalino com apenas quatro barracas. Outros visitantes também denunciaram o parque a grupos de defesa dos animais, preocupados com o tratamento dado aos cães husky e às renas no parque.
Em entrevista à BBC, Henry Mears se disse "confuso" com as reclamações e as atribuiu a um grupo de "criadores de caso profissionais". "São pessoas que gostam de entrar em filas e criar confusão", afirmou.
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