Advogado pede eleição direta para recompor vaga aberta no TRT
O advogado Eduardo Mahon acaba de protocolizar na Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT) requerimento pleiteando eleições diretas para o cargo vacante de desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A vaga foi aberta com a morte do desembargador Luiz Alcântara, ocorrida na última sexta-feira, por asfixia provocada por uma super dosagem de medicamentos contra a dor, segundo informaram fontes próximas à família.
Em nota encaminhada à imprensa, Mahon ressalta que o Conselho da OAB preferiu não entrar no mérito da proposta do conselheiro-nato, Renato Gomes. Nery, da eleição direta para escolha da lista sêxtupla para preenchimento do cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, mas enfatiza que afora não há justificativa para não adotar a metodoligia de escolha direta, ou seja, com a participação de todos os advogados.
"Na época, o processo de eleição já havia sido deflagrado. Hoje, não persiste mais tais razões. Por conseguinte, mando em anexo o requerimento devidamente registrado, esperando que vocês, da imprensa, possam nos ajudar na empreitada de estabelecer uma Ordem dos Advogados verdadeiramente democrática, mormente quando se trata de escolha dos julgadores que não atuarão somente com, por e pelos advogados, mas em nome de toda a sociedade mato-grossense", consta da nota enviada por Mahon.
Mahon ainda afirma que a eleição direta seria a maior homenagem a Luiz Alcântara, e condenou a eleição indireta dentro da OAB. "Esta será a maior homenagem póstuma à trajetória daquele distinto colega. Seja com a mesma brevidade daquela inopinada passagem que nós que ficamos órfãos de um representante da classe no TRT também não pranteemos mais uma tristeza que é a manutenção de eleições indiretas, após 20 anos de promulgação da Constituição Cidadã", escreveu em sua nota o advogado.
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