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Internacional
Sexta - 28 de Novembro de 2008 às 14:45

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O número de mortos nos atentados terroristas em Mumbai, capital financeira da Índia, subiu para 143 nesta sexta-feira, segundo informações preliminares. Os feridos estão em torno de 300. Nesta manhã, 50 corpos teriam sido retirados de um dos alvos dos ataques que aconteceram na última quarta-feira (26), o hotel de luxo Taj Mahal Palace.

Informações da imprensa apontam que, em apenas um dos quartos, foram encontrados 15 mortos. Em outro complexo hoteleiro, o Oberoi Trident, equipes teriam retirado 24 corpos durante vistoria feita nesta manhã para verificar a presença de terroristas e reféns.

Na quarta-feira, terroristas fortemente armados atacaram diversos pontos da cidade freqüentados por ocidentais, como hospitais, estação de trem, além do centro judaico Chabad Lubavitch e dois hotéis de luxo, o Oberoi Trident e o Taj Mahal Palace.

Em outro ponto da cidade, soldados indianos derrubaram uma parede do centro judaico Chabad Lubavitch, onde há informações de que pelo menos seis pessoas estão sendo mantidas reféns. "Estimamos que haja seis reféns, mas pode haver um pouco mais", disse o embaixador de Israel na Índia, Mark Sofer, a uma rede de TV.

"Dois dias atrás, um ajudante indiano fugiu da casa judaica com um pequeno bebê filho do rabino, mas o rabino e a mulher permanecem retidos", afirmou. O rabino é um cidadão americano chamado Gabriel Holtzberg. De acordo com a ONG ultra-ortodoxa Zaka, porém, a mulher dele, além do bebê, estão em segurança.

Conforme informações do Ministério de Relações Exteriores de Israel à agência Efe, no total, 17 israelenses que estavam em Mumbai no momento dos atentados estão desaparecidos.

Terroristas

A revista americana "The Economist" afirmou em reportagem publicada nesta sexta-feira que o grupo responsável pelos atentados desta semana em Mumbai, Deccan Mujahideen, enviou um e-mail em setembro para agências de notícias indianas ameaçando atacar a cidade.

"Em setembro o grupo enviou alguns e-mails a agências de notícias acusando a polícia de Mumbai de assediar e ameaçar os muçulmanos. A mensagem informava que 'nós estamos observando vocês e esperando o momento certo para executar o seu sangue'", informou a publicação. Na mensagem, os criminosos pediram que a polícia de Mumbai parasse de perseguir a comunidade muçulmana.

De acordo com o "The Economist", a mensagem serviu para "avisar todas as pessoas de Mumbai sobre a possibilidade de acontecer ataques no futuro e que a responsabilidade ficaria com os policiais".

Com Efe e Associated Press





Fonte: Folha Online

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