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Nacional
Quarta - 26 de Novembro de 2008 às 15:08

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A polícia realizou na manhã desta quarta-feira a reconstituição do assassinato do ganhador da Mega-Sena Altair Aparecido dos Santos, 43, morto no dia 16 de novembro em Limeira (151 km de São Paulo).

Na terça-feira (25) foi preso um suspeito pelo crime, Diego Sebastião dos Santos, 21, que alegou ter matado a vítima durante uma tentativa de assalto à residência de Altair, no condomínio Portal das Flores.

Segundo o delegado titular da DIG (Divisão de Investigações Gerais) da cidade, João Batista Vasconcelos, o trabalho de reconstituição durou cerca de 30 minutos e o laudo deve ser concluído no prazo de um mês.

O suspeito confirmou sua versão sobre o assassinato de Altair e disse ter agido sozinho. Segundo o delegado, Diego afirmou que escolheu o alvo do assalto aleatoriamente e que não sabia se tratar da residência do ganhador da Mega-Sena.

O suspeito disse à polícia que entrou no condomínio pulando o muro e que atirou porque a vítima reagiu e foi em sua direção com um cabo de vassoura. A arma do crime não foi encontrada.

O delegado afirmou que Diego foi bastante consistente em sua versão sobre o crime. "Temos convicção de que ele é o atirador", disse. Segundo Vasconcelos, no entanto, a polícia continua investigando se há outras motivações para o assassinato.

De acordo com a polícia, até a manhã desta quarta-feira o suspeito ainda não tinha advogado constituído.

Investigações

Durante as investigações da morte de Altair, a viúva da vítima apontou como possível suspeito Dogival Bezerra de Oliveira, 51, conhecido como Chaveiro. Segundo ela, Oliveira teria ameaçado a vítima por não ter recebido o mesmo valor que os outros pertencentes ao bolão que rendeu o prêmio de R$ 16 milhões em 2007.

Na época, dois amigos que ficaram de fora do bolão entraram na Justiça na tentativa de receber parte do prêmio. Em meio à disputa judicial, o grupo de ganhadores concordou em pagar uma parcela menor aos dois que ficaram fora.

Oliveira prestou depoimento e negou envolvimento com o crime e disse que "jamais mataria alguém". Aos policiais ele disse que na noite do crime havia saído com a mulher e com a neta para comer um lanche.





Fonte: Folha Online

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