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Tecnologia
Quarta - 26 de Novembro de 2008 às 08:23

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A possibilidade de estar conectado o tempo todo faz com que as pessoas levem mais serviço para casa e também usem o horário de trabalho para resolver problemas pessoais. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Qualibest indica que 87% dos brasileiros com emprego usam a rede no trabalho para fins pessoais, como checar e-mails e fazer transações bancárias.

Há dois anos, esse índice foi de 89%, o que indica estabilidade nessa prática. Para o Qualibest, a maioria dos funcionários usa a rede do serviço para atividades "sadias", que não comprometem o rendimento.

Dados deste ano do Ibope/NetRatings indicam que o local de trabalho é o terceiro mais usado para acesso à internet no Brasil, depois das residências e dos locais públicos.

Entre as pessoas ouvidas pelo Qualibest, a maior parte (79%) afirmou que acessa o e-mail pessoal durante o expediente. A lista segue com pesquisas em sites de busca (63%), acesso a sites de notícia (58%) e "internet banking" (52%). Apenas 6% afirmaram que usam jogos na internet do trabalho e 17% dizem usar a rede para baixar músicas. A pesquisa não questionou o acesso a conteúdo adulto.

"Não tem como evitar. As pessoas não são robôs --elas precisam de um tempinho. Quando a pessoa prova ser produtiva, não tem mal nenhum em abrir o e-mail pessoal. Só não pode ficar o dia inteiro no MSN", afirma Daniela Daud, diretora do instituto de pesquisa.

Sem perder tempo

Apesar da perda de tempo no expediente, grande parte dos funcionários afirma que o uso de ferramentas de interação na internet "não prejudica em nada o seu rendimento no trabalho". 33% disseram não perder produtividade por causa de recursos como o MSN ou o Gtalk. Para sites de relacionamento como o Orkut esse índice é de 32%.

Segundo a analista, esse uso inclusive não é uma grande preocupação das empresas, conforme mostram os dados da pesquisa --69% dos entrevistados afirmaram que as companhias em que trabalham não impõem qualquer restrição ao acesso à web. Entre os locais que adotam restrições, 87% vetam conteúdo erótico e 83% proíbem o uso de redes sociais como o Orkut.

A pesquisa foi realizada com 1.442 pessoas, com formulário enviado pela internet, entre os meses de setembro e outubro deste ano.





Fonte: Folha Online

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