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Cidades/Geral
Terça - 25 de Novembro de 2008 às 14:57
Por: Roni Caryn Rabin

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As pessoas felizes passam muito tempo em atividades sociais, na igreja ou lendo jornais - mas não dedicam muito tempo à televisão, constatou um novo estudo publicado pela Social Indicators Research.

Assistir televisão é algo que pessoas infelizes fazem. Ainda que os indivíduos que se descrevem como felizes digam apreciar televisão, essa é a única atividade que praticam com freqüência menor que as pessoas infelizes, disse John Robinson, professor de sociologia na Universidade de Maryland e autor do estudo.

Embora a maior parte dos estudos de grande porte sobre a felicidade tenha se concentrado nas características demográficas - fatores como idade e situação matrimonial -, Robinson e seus colegas tentaram identificar que atividades as pessoas felizes preferem realizar.

O estudo se baseia primordialmente nas respostas de 45 mil norte-americanos que foram recolhidas pela Pesquisa Social Geral da Universidade de Chicago ao longo de 35 anos, e em estudos sobre "diários de tempo" nos quais os participantes do estudo registram suas atividades cotidianas.

"Nós consideramos entre oito e 10 atividades às quais as pessoas felizes se dedicam, e, para cada uma delas, constatamos que as pessoas que as fazem com mais freqüência - visitas a amigos, ir à igreja, coisas como essa - são as mais felizes", ele disse. "Já assistir televisão era a única atividade para a qual a correlação era negativa. As pessoas infelizes assistem mais TV do que as felizes".

Mas os pesquisadores não foram capazes de determinar se pessoas infelizes assistem mais TV ou se assistir mais TV torna as pessoas infelizes. "Não sei se desligar o televisor tornaria alguém mais feliz", disse Robinson. Mas ele ainda assim acredita que os dados comprovem que as pessoas que assistem mais televisão são as menos felizes, em longo prazo.

Já que o maior fator para prever o tempo dedicado a assistir televisão é se uma pessoa trabalha ou não, acrescentou Robinson, é possível que uma alta no desemprego leve as pessoas a passar mais tempo diante de seus televisores.





Fonte: The New York Times

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