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Quinta - 20 de Junho de 2013 às 09:13
Por: PRISCILA VILELLA

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A aproximação entre o PR e PDT pode estar sendo utilizada como uma tentativa estratégica de evitar o desgaste político para as figuras dos senadores Pedro Taques (PDT) e Blairo Maggi (PR), cotados como candidatos ao governo do Estado. O deputado estadual Zeca Viana (PDT) pondera que a composição seria uma ótima saída, já que um enfrentamento entre os congressistas seria prejudicial politicamente para o Estado. 

Na última semana, o deputado federal Wellington Fagundes (PR), presidente regional republicano, e Zeca Viana se reuniram para discutir o rumo das legendas. Eles debateram sobre as dificuldades que o enfrentamento entre Taques e Maggi traria ao meio político no Estado, e levantaram a hipótese de se unirem para montar um grande bloco político, que poderia ser composto ainda pelo PMDB. 

“Sabemos que se houver uma união será uma disputa menos desgastante e com mais produtividade. Não vejo dificuldade nessa união. Conversei com Wellington Fagundes. Foi um encontro amistoso”, considerou. 

Pedro Taques, conforme anunciou Viana, já estaria ciente da tentativa de junção e teria se mostrado receptivo à ideia. Em trinta dias, as executivas dos partidos devem se reunir para discutir mais amplamente a possibilidade. 

Anteriormente, o parlamentar pedetista já havia afirmado que considerava inclusive que Blairo Maggi aceitasse ser vice de Taques na disputa ao Palácio Paiaguás. 

PDT e PR são as agremiações que possuem os nomes considerados mais fortes para a disputa. Porém, para decepção dos republicanos, Maggi já adiantou que não pretende disputar ao cargo eletivo, embora nos bastidores comente-se que ele apenas está tentando evitar um desgaste antecipado. Enquanto isso, Taques é avaliado por muitos como “a bola da vez” e já tem deixado em aberto que será postulante. 

O atual cenário, contudo, demonstra que talvez o PR esteja começando a aceitar que Blairo realmente possa não disputar a eleição, conforme tem tentado convencer. Até recentemente, Wellington Fagundes insistia que, apesar do posicionamento negativo do senador, ele iria sim ser o representante da sigla na disputa e que, de qualquer forma, o partido teria um candidato na majoritária. 

Ainda no quadro de possíveis candidatos, está o secretário de Estado, Eder Moraes (PMDB) e Julier Sebastião da Silva, que pode se filiar ao PT ou PMDB.





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