Carretas lotadas de soja ficam atoladas entre Brasnorte e Sapezal
Nas estradas sem pavimentação na região sudoeste do estado a chuva é sinal de alerta e de muitas dificuldades pela frente. Á noite, o sofrimento é maior. Com lanterna na mão os caminhoneiros procuram um desvio. Só os faróis rompem a escurdião. mesmo com o desvio a chegada ao destino é incerta. “Rapaz tem uns vinte atoleiros aí pela frente”, disse o caminhoneiro Joexlei Kipler.
A fila de caminhões na estrada que vai de Brasnorte a Sapezal aumenta. São pelo menos 60 carretas paradas na rodovia. "A gente desengata um caminhão, puxa o outro, aquele ali, o outro fica atolado. vamos puxando tudo", disse Agemiro Ferreira Filho, caminhoneiro.
A carreta com 37 toneladas de soja tenta abrir caminho na lama. Mas o motorista é obrigado a parar. "Arriscando tombar, a estrada é péssima", diz outro motorista.
Os colegas providenciam um cabo para uma outra carreta auxiliar na operação. Os dois caminhões ficam bem próximos. Por pouco não acontece um acidente. Em uma das rodovias os motoristas estão parados há cinco dias. A comida já acabou e até água não tem mais. Dentro de cada caminhão famílias inteiras esperam a liberação da rodovia".
O diretor geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, disse que vai notificar a empresa responsável pela conservação da estrada para que reforce as obras de manutenção. Informou também que já foi licitada a pavimentação do trecho, que deverá estar pronto até 2010.
Comentários