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Economia
Segunda - 24 de Novembro de 2008 às 16:25
Por: Isabela Vieira

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Pesquisa da Fundação Getulio Vargas e do Instituto Alemão (Ifo) avalia que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil pode crescer, em média, entre 3,5% e 3,9% ao ano, no médio prazo.

A informação consta da Sondagem Econômica da América Latina, que divulgou hoje (24) o Índice de Clima Econômico (ICE) da região, referente a outubro.

De acordo com a pesquisa, o Brasil está entre os principais países emergentes com possibilidade de a economia avançar acima da média dos últimos três anos.

Embora a previsão de crescimento médio para China (7,6% ao ano), Índia (7,1% ao ano) e Rússia (5,1% ao ano) sejam altas, são inferiores aos anos anteriores, assim como as previsões de crescimento para União Européia (1,5%) e Estados Unidos (1,5%).

“Se não houver restrição de crédito, é de esperar que a economia brasileira tenha um crescimento, não espetacular como o da Índia e o da China, mas razoável, de 3,9%”, avaliou a economista da FGV Lia Valls. Ela atribui a expectativa de avanço às descobertas de petróleo, à estabilidade macroeconômica e aos investimentos em infra-estrutura.

A economista não descartou, no entanto, os efeitos da crise financeira mundial sobre o país. Lembrou que a pesquisa foi feita em outubro, quando ainda não era possível apontar com clareza os efeitos do problema sobre a economia brasileira. Para ela, talvez, na próxima pesquisa, em janeiro, os efeitos estejam um pouco mais consolidados.

“Não quero dizer que estamos imunes à crise. Temos que ter cautela”, disse. “Ainda vamos depender do que pode acontecer no cenário internacional e isso não está consolidado”.





Fonte: Agência Brasil

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