Dólar fecha a R$ 2,39; Bovespa amarga retração de 1,38%
O dólar comercial foi cotado a R$ 2,390 para venda, o que significa um incremento de 2,70% sobre a cotação de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 2,530, um avanço de 4,11% sobre a taxa anterior.
Em um dia nervoso para os mercados, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) amarga retração de 1,38% (pelo índice Ibovespa), aos 33.623 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,08 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York recua 2,56%.
Para tentar deter a escalada do câmbio, o Banco Central voltou a intervir de forma intensa no mercado de câmbio. Primeiro, promoveu o seu habitual leilão de "swap", quando os bancos tomaram US$ 224 milhões desses contratos de "swap" cambial. Poucas horas depois, realizou um leilão de venda de dólares mas com compromisso de recompra, sem impacto nas reservas internacionais. E no final de tarde, às 16h50, retomou as vendas de dólares, uma operação deixada de lado nas últimas semanas.
Na operação de venda de dólares com recompra, o BC repassou para o mercado pouco mais de US$ 1 bilhão. No primeiro dos três leilões, a autoridade monetária aceitou duas propostas no montante de US$ 110 milhões, e deve recomprar os dólares em janeiro de 2009; no segundo leilão, o BC aceitou duas propostas, no valor total de US$ 130 milhões, para recompra em fevereiro; e no terceiro leilão, aceitou três propostas, no valor total de US$ 830 milhões, para compra em março.
E no leilão de venda de dólares, o BC aceitou ofertas por R$ 2,370 (taxa de corte). Nessa operação, que tem impacto no montante das reservas internacionais, a autoridade monetária não informa imediatamente a quantia negociada.
Juros futuros
O mercado futuro de juros, que referencia as tesourarias de bancos, ajustou para cima as taxas projetadas para 2010 e 2011.
No contrato com vencimento em janeiro de 2009, a taxa projetada cedeu de 13,52% ao ano para 13,51%; no vencimento de janeiro de 2010, a taxa projetada avançou de 14,84% para 14,88%; no contrato com o vencimento de janeiro de 2011, a taxa prevista subiu de 15,47% para 15,62%.
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