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Nacional
Quarta - 19 de Novembro de 2008 às 10:25

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A polícia diz que está perto de desvendar o assassinato do ganhador da Mega-Sena, em Limeira, a 151 km de São Paulo. O crime ocorreu no domingo (16) e várias testemunhas já prestaram depoimento. Os investigadores já descartaram a hipótese de que Dorgival Bezerra de Oliveira tenha cometido o crime. Também não encontraram indícios de desentendimento na família do empresário. Mesmo assim, está otimista com o desfecho do caso que, na previsão dos investigadores, pode ser solucionado em questão de horas.

Denúncias anônimas e o registro dos carros que entraram no Condomínio Parque das Flores podem ajudar a polícia a desvendar o crime que intriga a cidade. Na noite do domingo, o empresário Altair Aparecido dos Santos, de 43 anos, estava sozinho no quintal da chácara onde morava, na periferia de Limeira, quando foi baleado no peito. O criminoso fugiu sem ser visto, não roubou nada e também não deixou vestígios.

Enquanto o empresário era socorrido por um vizinho, o chão foi limpo por uma vizinha, amiga da família, para que o filho do empresário, de 8 anos, não visse o sangue.

Os pais e a viúva do empresário, que estavam na chácara no momento do crime, prestaram depoimento. De acordo com o investigador, a família ouviu um barulho, mas eles só teriam percebido que Altair tinha sido baleado quando chegaram ao hospital.

O empresário assassinado foi um dos 14 ganhadores de um bolão da Mega-Sena que pagou um prêmio de R$ 16 milhões em maio de 2007. A divisão do dinheiro gerou discórdia porque dois companheiros de jogo ficaram de fora. Até recentemente um dos participantes ainda cobrava uma quantia maior na partilha. A viúva do empresário disse à polícia que o marido recebeu ameaças de Dorgival Bezerra de Oliveira, de 52 anos, conhecido como “Chaveiro”, que já prestou depoimento e negou a autoria do crime. "Jamais eu teria coragem de fazer uma coisa dessas. Tirar a vida de uma pessoa por dinheiro", disse Dorgival.

A polícia ainda pretende ouvir nesta quarta-feira (19) o depoimento do vizinho que prestou socorro assim que soube do crime.





Fonte: G1

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