Funcionários da Funasa são libertados no interior de MT
Os 12 funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), do município de Canarana (a 822 quilômetros de Cuiabá), que eram mantidos reféns foram libertados durante a noite de ontem.
Cerca de 135 índios de cinco etnias do xingu protestavam contra a não renovação do contrato da Funasa com a Universidade Federal de São Paulo (UFSP), que mantinha médicos e profissionais de saúde nas aldeias. Além da criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena vinculada ao ministério. O contrato irá terminar em março.
A Funasa informou que vai abrir licitação para que outras universidades possam participar do programa. Os índios pedem a presença do Ministro da Saúde no local para negociar que o ministério seja responsável pela saúde indígena no Xingu.
Reivindicações
Ontem, um dos líderes do movimento, Yefuká Kaiabi, disse por telefone ao site da TV Centro América que os indíos não queriam a saída dos técnicos da aldeia e exigiam a presença de representantes da Funasa até Canarana para prestar esclarecimentos sobre as reivindicações. "Funasa não quer renovar convênio porque a universidade é uma organização do governo e só servia para a formação de recursos humanos. No entanto, disse que vai terceirizar outra ONG", ressaltou Yefuká.
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