Eletrodomésticos puxaram as vendas no ínicio da crise
O desempenho positivo das vendas do comércio, em setembro, mostrando uma sequência de sete meses em crescimento, indica que o consumo brasileiro ainda estava aquecido quando houve o agravamento da crise financeira mundial no final do terceiro trimestre deste ano.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor que mais influênciou o crescimento de 1,2% das vendas foi o de móveis e eletrodomésticos que teve aumento de 21,3%, sendo responsável por 35% da taxa de crescimento do varejo.
"Esse resultado pode estar refletindo antecipações de compra, principalmente dos eletroeletrônicos, em face das expectativas de aumentos de preços motivadas pela desvalorização do real frente ao dólar", aponta IBGE.
De janeiro a setembro, o segmento registra crescimento acumulado de 18,3%; e de 16,9% para os últimos 12 meses.No entanto, comerciantes já começam a sinalizar uma redução das vendas motivado pela falta de confiança do brasileiro no futuro da economia.
Diante disso, para estimular a mauntenção do consumo, a Caixa Econômica Federal anunciou na semana passada a liberação de R$ 2 bilhões para financiar bens de consumo, como eletrodomésticos, eletrônico, móveis, TV e vídeo, além de material de construção.
A operação batizada de Crediário Caixa Fácil vai possibilitar a atuação da insituição dentro das lojas parceiras e conceder o crédito no ato da compra, estimulando o consumo.
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