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Esportes
Terça - 18 de Novembro de 2008 às 09:51

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Muricy Ramalho está há três jogos de se sagrar campeão brasileiro com o São Paulo pelo terceiro ano seguido. E para o presidente Juvenal Juvêncio, nada mais natural que o nome de seu técnico seja o preferido para dirigir a seleção brasileira.

Mas neste momento de definição, o dirigente não pensa em abrir mão dos serviços de seu comandante.

"Não trabalho com essa hipótese --não ter Muricy em 2009. Nem sei se existe a possibilidade de o Dunga sair. Mas o que eu sei é que o Muricy é hoje um apelo nacional para trabalhar na seleção brasileira", comentou Juvenal Juvêncio, que ontem esteve no Morumbi para o lançamento de uma parceria com a Visa para a adequação de três setores do estádio às normas dos encargos da Fifa.

Muricy Ramalho tem contrato com o São Paulo até dezembro de 2009 e já deixou claro que dirigir a seleção faz parte dos seus planos. Juvenal, no entanto, não pensa em ter de correr atrás de outro técnico.

"O Muricy é um cidadão de muita postura e tem contrato com o São Paulo até o fim de 2009. Acho que ele só sairia daqui para a seleção. Aliás, nem sei se sairia, porque acho que daria para conciliar os dois [seleção e clube]", afirmou.

Já sobre a reta final do Brasileiro, Juvenal foi indagado sobre a dificuldade de jogar em São Januário --local do próximo compromisso do São Paulo, diante do Vasco, pelo torneio.

"Vou falar uma coisa para vocês [jornalistas]. O Eurico [Miranda, ex-presidente do Vasco] sempre me recebeu fidalgamente. Eu chegava [no estádio de São Januário] e vinham alguns truculentos. Mas eu mandava avisar e o Eurico mandava me colocar no camarote 32 e também dava um queijinho. Era uma beleza e espero que isso se repita", comentou o presidente.

Quanto a reforços, Juvenal evitou falar de nomes. Questionado se o clube teria interesse em repatriar o atacante Adriano, que voltou a ter problemas extra-campo na Itália, o dirigente descartou a hipótese.

"O Adriano tem um potencial enorme e precisa ser bem administrado", comentou Juvenal Juvêncio, que teve problemas com o comportamento do atleta em sua passagem pelo Morumbi. "Disse ao Adriano quando foi embora [para a Internazionale de Milão] que dificilmente ele daria certo na Europa. Infelizmente aconteceu o que eu previa", declarou o presidente são-paulino.





Fonte: Folha de S.Paulo

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