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Polícia Brasil
Terça - 18 de Novembro de 2008 às 09:02
Por: Luciene Oliveira

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Policiais do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Judiciária Civil prendeu ontem à tarde, o suspeito de ter assassinado a líder rural Helena de Souza Ferreira, 45, do assentamento Cocal em Rosário Oeste (128 km ao Norte). A vítima foi morta em 14 de junho deste ano com um disparos de uma espingarda cartucheira, numa esboçada a caminho da sede da associação para uma reunião com assentados da área.

O acusado Clayton Oliveira da Silva, 28, foi preso no bairro Jardim Ipanema em Várzea Grande, na companhia de Ronaldo Galvão da Silva, 39, investigado em crime de adulteração de defensivos agrícolas. Contra Clayton foi dado o cumprimento do mandado de prisão expedido no dia 16 de junho pela juíza Joanice Oliveira da Silva Gonçalves, da vara única da comarca de Rosário Oeste. Clayton será removido para Rosário Oeste para ser interrogado no inquérito policial presidido pelo delegado Rui Aparecido.

Para o delegado, o crime foi premeditado, pois Clayton e seu pai Nicodemo Rodrigues da Silva e um advogado estavam ameaçando Helena de morte. O motivo seria a disputa pela diretoria da associação rural. Pai e filho queriam instalar uma linha de ônibus no assentamento com destino a Cuiabá, no entanto, a líder rural se recusava fornecer a documentação necessária para abertura da linha. Há também duas testemunhas visuais do homicídio e outras que relatam que o acusado não escondia de ninguém que iria matar a trabalhadora rural.

A polícia trabalha com a hipótese de haver um “incentivador” do crime. “Vamos ouvi-lo (Clayton) e ver se há subsídios para indiciar outras pessoas envolvidas no fato”, disse o delegado, Rui Aparecido.

Após assassinar Helena o suspeito foi até a casa da vítima para matar os dois filhos dela. Um dos filhos, Ronaldo Ferreira, 25, que foi atingido no braço e na barriga. O acusado vai responder por homicídio e tentativa de homicídio.

Helena havia assumido a liderança da comunidade há pouco mais de seis meses, quando cerca de 100 famílias abandonaram o Movimento Sem Terra e criaram a Associação do Assentamento Cocal.





Fonte: Assessoria PJC-MT

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