Frango inteiro valoriza-se mais que cortes no mercado externo

Senão no volume, ainda hoje correspondente a mais da metade do total exportado mensalmente, com certeza no preço médio, ultimamente com evolução relativamente lenta. Tanto que, nos últimos 24 meses (maio de 2013 em relação a maio de 2011), o preço registrado por esse item registrou variação de apenas 0,7%. 

 

Foi um desempenho bem diferente daquele obtido pelo frango inteiro que, no mesmo período, teve seus preços valorizados em mais de 11%. E isso está fazendo com que venha diminuindo a diferença de preço, antes significativa, entre os dois produtos.

 

Em meados do segundo semestre de 2011, por exemplo, os cortes brasileiros alcançaram na exportação valor médio quase 40% superior ao registrado pelo frango inteiro. Mas, cerca de um ano depois essa diferença havia caído à metade, ao redor de 20%. De janeiro para cá ela permanece abaixo dos 10%.

 

Naturalmente, esses índices variam no decorrer do tempo conforme a oferta e procura de um e outro item. Mas o fato de as diferenças atuais virem se reduzindo reflete, sem dúvida, a situação (apertada) da economia mundial. Já que comer é preciso, então que se busque o produto com o menor valor agregado. O que, contraditoriamente, acaba levando à (quase) equalização de preços.