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Repórter News - reporternews.com.br
Agronegócios
Segunda - 10 de Novembro de 2008 às 17:08

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Com o objetivo de dar continuidade ao trabalho desenvolvido em conjunto pelo Brasil e a Bolívia, visando o combate a Febre Aftosa, representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato, do Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), irão para a Bolívia nesta terça-feira, 11, levar 50 mil doses de vacina contra a doença.

A doação será feita para a Associação de Criadores de Gado de San Matias (Agasan) e a meta é garantir a imunização de 100% do rebanho da província, que gira em torno de 140 mil cabeças de bovinos. Os principais beneficiados são os pequenos e médios pecuaristas da região.

“Para nós é importante garantir a sanidade animal nesta região da Bolívia para a proteção do nosso próprio rebanho, uma vez que, muitos municípios mato-grossenses estão na fronteira seca com municípios bolivianos”, afirmou Zeca D’Ávila, presidente do Fefa.

O trabalho de apoio durante as campanhas de vacinação na Bolívia, especialmente na região de fronteira com o Estado, já vem sendo realizado há mais de 10 anos pelo Fefa e pela Famato, com bons resultados. Em 2003, a região de San Matias foi reconhecida pela (OIE) Organização Internacional de Sanidade Animal, como área livre de aftosa com vacinação.

Se por um lado, a Bolívia precisa deste apoio logístico do Brasil, por outro, o Brasil necessita de segurança quanto à sanidade animal dentro do território boliviano, especialmente agora que Mato grosso está com 100% de seu território liberado para exportação. Por isso, a colaboração que vem sendo viabilizada há mais de uma década, tem o reconhecimento internacional como exemplo de bom relacionamento entre os países.

“Nós precisamos manter o rebanho dos dois países no mesmo status no que se refere à sanidade animal, já que o nosso objetivo é futuramente ter a comercialização destes animais dê de forma livre e segura no Brasil e na Bolívia. Este é um comércio que com certeza irá existir se o trabalho de sanidade continuar sendo feito de forma responsável como tem sido desenvolvido até agora”, destacou Eduardo Alves Ferreira Neto, diretor da Famato.





Fonte: Famato

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