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Nacional
Sexta - 07 de Novembro de 2008 às 12:05

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Um levantamento da Secretaria de Saúde de São Paulo aponta que outubro foi o melhor mês de 2008 em doação de órgãos no Estado. No mês passado, quando os veículos de comunicação noticiaram com intensidade o caso da jovem Eloá, de Santo André, que teve seus órgãos doados após ser assassinada, o índice de famílias abordadas que autorizaram a doação atingiu 62,6%. A média normal é 50%.

"O impacto do noticiário foi realmente expressivo. Evidentemente, não há um estudo sobre essa relação direta de causa e efeito, mas os números certamente indicam que as pessoas ficaram mais sensibilizadas à doação", afirmou o coordenador da Central de Transplantes, Luiz Augusto Pereira.

Foram 47 doadores viáveis (que tiveram pelo menos um órgão aproveitado para transplante), contra uma média de 35 nos meses anteriores. Em setembro, haviam sido registradas 34 doações.

Os hospitais do Estado de São Paulo também notificaram, neste ano, mais potenciais doadores de órgãos, ou seja, pacientes que têm diagnóstico de morte encefálica (cerebral).

De janeiro a agosto, foram informados 1.502 possíveis doadores, o melhor número em 10 anos. Em 2007, no mesmo período, houve 1.256 notificações de potenciais doadores de órgãos em São Paulo, contra 1.068 no ano anterior.

São Paulo é o Estado que mais realiza transplantes no Brasil. Os hospitais paulistas são responsáveis por cerca de 50% de todas as cirurgias realizadas no País.





Fonte: Redação Terra

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