Doação de órgãos aumenta após morte de Eloá
"O impacto do noticiário foi realmente expressivo. Evidentemente, não há um estudo sobre essa relação direta de causa e efeito, mas os números certamente indicam que as pessoas ficaram mais sensibilizadas à doação", afirmou o coordenador da Central de Transplantes, Luiz Augusto Pereira.
Foram 47 doadores viáveis (que tiveram pelo menos um órgão aproveitado para transplante), contra uma média de 35 nos meses anteriores. Em setembro, haviam sido registradas 34 doações.
Os hospitais do Estado de São Paulo também notificaram, neste ano, mais potenciais doadores de órgãos, ou seja, pacientes que têm diagnóstico de morte encefálica (cerebral).
De janeiro a agosto, foram informados 1.502 possíveis doadores, o melhor número em 10 anos. Em 2007, no mesmo período, houve 1.256 notificações de potenciais doadores de órgãos em São Paulo, contra 1.068 no ano anterior.
São Paulo é o Estado que mais realiza transplantes no Brasil. Os hospitais paulistas são responsáveis por cerca de 50% de todas as cirurgias realizadas no País.
Comentários