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Cidades/Geral
Sexta - 07 de Novembro de 2008 às 08:11
Por: Adriana Nascimento

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Mato Grosso, Santa Catarina e o Paraná são os estados com o maior risco de morte no trânsito. A informação está na publicação Saúde Brasil 2007, feita pelo Ministério da Saúde. O estudo, divulgado ontem, aponta ainda que o trânsito foi a segunda maior causa de mortes no Brasil em 2006, perdendo apenas para os homicídios.

Com relação às mortes causadas pelo trânsito, o país apresentou, em 2006, valores em números absolutos muito elevados de óbitos por acidente de transporte terrestre. Foram 35.155 óbitos nessa área. As regiões Centro-Oeste e Sul apresentam os maiores riscos de morte por Acidente de Transporte Terrestre (ATT), quando se avaliam todos os acidentes. A região Centro-Oeste registra também o maior risco de morte para acidentes envolvendo motociclista e ocupante de veículo. Esses óbitos foram concentrados no seguinte perfil: homens (82%), adultos jovens (de 20 a 59 anos), residentes nos municípios de pequeno porte populacional. O risco de morte é mais acentuado para atropelamentos, entre idosos; para ocupantes de veículos, no grupo de 20 a 59 anos; e para motociclistas, no grupo de 20 a 29 anos. "Uma explicação para isso é a maior exposição do homem no trânsito", exemplificou Marta Silva, técnica da Coordenação de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis/Departamento de Análise da Situação de Saúde do Ministério.

A partir de 1998, os municípios que não fazem parte das regiões metropolitanas passaram a assumir os maiores riscos de morte causada pelo trânsito, principalmente, por conta da elevação das taxas de ocupantes de veículos e de motocicletas. Os óbitos de motociclistas saltaram de 300 em 1990 para quase 7 mil em 2006.

Em relação a mortes em acidentes com motocicletas, MT ficou em 5º lugar no ranking brasileiro, com 799 óbitos. Os maiores riscos de morte foram nas faixas etárias de 15 a 39 anos, nos municípios de porte populacional menor que 100 mil habitantes.

A publicação diz ainda que em 2006, foram realizadas 11.721.412 internações nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil, sendo 822.412 (7%) por causas externas. Dessas, 123.100 (15%) foram devido a ATT. Dos pacientes hospitalizados por ATT, 94.400 (76,7%) eram homens e 28.700 (23,3%) eram mulheres. Esses eventos foram concentrados na região Sudeste e em municípios das regiões metropolitanas.

O gasto total dessas internações foi de R$ 117.947.085,46, com tendência de aumento comparado aos últimos anos. Os municípios com maior população concentram a maior parte das internações. (Com assessoria)





Fonte: A Gazeta

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