Inquérito contra Dado Dolabella é aberto no Rio
A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) abriu inquérito na quinta-feira para apurar a agressão que a atriz Luana Piovani teria sofrido do ex-noivo Dado Dolabella, em briga na semana passada. O ator foi enquadrado na Lei Maria da Penha, que prevê pena de três meses a três anos de prisão. Ele nega as acusações.
"O inquérito foi aberto a partir do laudo que constatou que Luana sofreu agressões", disse a delegada titular da Deam, Adriana Pereira Mendes, que ainda vai ouvir outras testemunhas. Como O Dia noticiou ontem, o laudo atesta que a atriz tem uma escoriação no dorso da mão direita, medindo três por três milímetros, uma mancha esverdeada no braço esquerdo de 30 por cinco milímetros e outro machucado na região do cóccix.
Há dois meses, o sistema de Delegacia Legal obriga que crimes contra a mulher cometidos por um homem com quem ela tenha afinidade sejam registrados na Lei Maria da Penha. A Polícia Civil do Rio é a única no Brasil a tomar esse tipo de medida. "Caso contrário, o sistema não aceita a confecção do registro", explicou a diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM), Inamara Pereira.
O sistema tem outras novidades. Consta nele a Nota de Ciência dos Direitos da Mulher, que a vítima lê, assina e entrega ao policial, e a relação de medidas protetivas. No caso de Luana, ela escolheu que Dado ficasse a uma distância de 250 metros dela. O ator é acusado ainda de agredir a camareira Esmeralda de Souza, que tentou apartar a briga do casal na boate 00.
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