Brasil é o sexto em ranking de ataques de softwares malignos
Um relatório apresentado na segunda-feira (03) pela Microsoft colocou o Brasil na sexta posição no ranking mundial de ataques de malwares ("softwares malignos"), que é liderado pelo Afeganistão. Segundo a empresa, a presença de algum tipo de malware ou softwares potencialmente indesejados cresceu 92% no primeiro semestre deste ano no país, contra o mesmo período de 2007.
No mundo, o estudo "Security Intelligence Report", que a empresa publica duas vezes ao ano, apontou que a quantidades de malwares no sistema operacional Windows cresceu 43% no período.
Segundo a empresa, 60% das máquinas que apresentaram algum tipo de infecção no país foram atingidas por ameaças utilizadas para roubo de identidade (logins e senhas) de bancos, como os trojans Win32ancos e Win32anker.
"Entre as famílias, das 10 principais ameaças identificadas no Brasil, sete são malwares (trojans e worms) e as outras três são softwares potencialmente indesejados (adwares --que exibem anúncios no micro--, spywares --programas espiões--, etc)", afirmou a empresa.
A Microsoft afirma que cerca de 90% dos ataques com cavalo de tróia (trojans) acontecem por meio de aplicativos e 10% pelo sistema operacional. Segundo a empresa, o relatório apontou uma queda de 33,6% nas ocorrências do tipo em softwares próprios.
"Por meio dessas informações, os clientes, parceiros e a indústria podem saber quais são as práticas de crimes cibernéticos mais utilizadas no Brasil e, dessa forma, se precaverem nas suas atividades cotidianas por meio do computador e da internet", afirmou o gerente de segurança da Microsoft, Djalma Andrade.
O relatório mundial aponta também que a maioria dos ataques informáticos afeta computadores em países e regiões menos desenvolvidos. No Japão, por exemplo, o percentual de computadores afetados por vírus é de 1,8 para cada mil, contra 76,4 do Afeganistão.
Os Estados Unidos registraram no primeiro semestre de 2008 um percentual de infecção de 11,2 para cada mil computadores, 25,5% a mais que nos seis meses anteriores.
Com agência Efe
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