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Cidades/Geral
Terça - 18 de Junho de 2013 às 18:41
Por: Cristiane Cardoso

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Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Paulo Melo classificou protesto como "ato de terrorismo" (Foto: Alexandre Durão/G1)Presidente da Alerj classificou protesto como
terrorismo (Foto: Alexandre Durão/G1)

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Paulo Melo, afirmou na manhã desta terça-feira (18), que o prejuízo no prédio da Alerj deve ficar entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões após um grupo depredar o prédio histórico após a manifestação que aconteceu no Centro do Rio na noite de segunda-feira (17).

Segundo Melo, vidros de um vitral francês foram quebrados, móveis destruídos e a fachada pichada. Cerca de 30% dos vidros do painel, que ficam nos fundos da Alerj, foram destruídos.

"De todos os prejuízos, o inconcebível é a destruição do patrimônio histórico. Eu me recuso a dizer que o que aconteceu aqui foi uma manifestação. A manifestação aconteceu na Rio Branco. O que aconteceu aqui foi um ato de vandalismo”, disse o presidente da casa.

O presidente da casa acredita que a região deve ter sido escolhida pelos vândalos por ser um local de patrimônio histórico e visibilidade.

Garis chegam ao Centro do Rio e observam destruição  (Foto: Alexandre Durão/G1)Garis chegam ao Centro do Rio e observam destruição (Foto: Alexandre Durão/G1)
Cadeira revirada na Alerj após manifestação no Cnetro do Rio (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)Cadeira revirada na Alerj após manifestação no Cnetro do Rio (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

Ainda de acordo com Paulo Melo, a polícia agiu dentro de um contexto e no momento apropriado. “Quem determinou que a PM não entrasse em confronto fui eu. Percebi que os ânimos estavam exaltados e não queríamos vítima”. Ainda segundo ele, quando os manifestantes chegaram ao local havia 75 PMs do 5°BPM.

Palácio Tiradentes, onde fica Alerj, tem cenário de destruição.  (Foto: Alexandre Durão/G1)Palácio Tiradentes, onde fica Alerj, tem cenário
de destruição. (Foto: Alexandre Durão/G1)

“Queremos a apuração rigorosa do que aconteceu aqui, para identificar os responsáveis pela depredação do Mosteiro do Carmo, Paço Imperial, Igreja São José e a Assembleia”, disse Paulo Mello, destacando que acredita em uma resposta rápida da Polícia Civil, já que é possível identificar os responsáveis nas imagens. Segundo ele, o trabalho vai ser normal na Alerj nesta terça.

Protesto pacífico
A manifestação começou pacífica, mas um pequeno grupo protagonizou atos de vandalismo, transformando o Centro da cidade num verdadeiro cenário de guerra. Sete pessoas foram baleadas com armas de fogo. Pouco antes de 1h, a Polícia Civil iniciou a perícia no prédio da Alerj.

Mesas e cadeiras da Alerj foram quebradas durante o ato  (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)Mesas e cadeiras da Alerj foram quebradas durante
o ato (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

Um grupo menor com camisetas amarradas no rosto ateou fogo e depredou prédios históricos, como o Paço Imperial e a Assembleia Legislativa. Pelo menos 28 pessoas, entre manifestantes e policiais, ficaram feridas. Durante o tumulto, cerca de 80 PMs se refugiaram no prédio da Alerj. O grupo saiu apenas com a chegada do Batalhão de Choque. Uma tropa da PM vai reforçar a segurança do prédio durante a madrugada.






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