Mesmo com decisão judicial, policiais continuam greve em Mato Grosso
Investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso continuam de braços cruzados desde o último dia 30, na greve deflagrada em cobrança para o governo do Estado elevar o piso salarial de R$1,4 mil para R$2,5 mil. Nas delegacias da capital e interior somente casos graves são atendidos. Não há confecção de boletins de ocorrência de furtos, roubos, extravios de documentos, por exemplo.
No entanto, a categoria diz manter 30% dos serviços conforme determina a lei para agir em caso de homicídios, prisões em flagrante. Um comunicado divulgado pelo Sindicato dos Agentes Prisionais e Investigadores da Polícia Civil diz que registros de ocorrências referentes a remoção de corpos, capturas de procurados, entre outros 'a critério do bom senso da autoridade policial', podem ser realizados.
Na semana passada a Justiça decretou a ilegalidade da greve pelo não atendimento da obrigatoriedade de 30% nos serviços de atendimento da população. Multa de R$50 mil diária foi fixada pelo juiz da 5ª Vara Especializada da Fazenda Pública, Paulo Márcio Soares de Carvalho. O sindicato criticou a decisão judicial.
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