STJ premia funcionário que perde peso
Nem só de processos e julgamentos vive o Superior Tribunal de Justiça (STJ). A corte, conhecida como Guardiã da Lei, também lançou um programa para resguardar a boa forma e a saúde dos funcionários. Os obesos que se cuidem. Quem emagrecer mais vai ganhar prêmio em dinheiro. Nada mal perder uns quilinhos com as festas de fim de ano se aproximando.
No Superior Tribunal de Justiça, o clima de competição no trabalho ganhou uma receita, segundo os funcionários, bem mais saudável. “A competição pra perda de peso é bem mais benéfica do que uma competição para você ganhar alguma outra coisa que não tem um objetivo tão específico”, afirma a funcionária pública Déia Barros.
A disputa é organizada. São duas categorias: os mais e os menos gordinhos. “Estou participando do programa por uma melhor conscientização alimentar”, diz outra funcionária pública, Rubenite Neta.
Para todos, a lei é uma só: emagrecer com saúde. Metade dos funcionários do STJ precisa fazer as pazes com a balança. O incentivo são os prêmios em dinheiro: R$ 700 para quem perder mais peso, e R$ 300 para o segundo lugar.
“Fim de ano, as pessoas querem um dinheirinho a mais pra realizar alguma coisa e acho que eles vão se comprometer mais com a premiação”, arrisca o nutricionista Aldemir Mangabeira Junior.
A matemática da dieta está no sistema interno dos funcionários do tribunal. Entre uma consulta de processos e as atividades diárias, eles acompanham as orientações. Na tela do computador está o que pode e o que não pode entrar na dieta e como manter a alimentação equilibrada, baseada em pontos.
O restaurante do STJ colabora. Os 540 litros de óleo que eram usados por mês agora foram reduzidos para 60 litros. “Bife à parmegiana, frango à milanesa, batata frita, polenta tudo é feito no forno”, explica a dona do restaurante, Cristiane Timboni.
O rigor da lei, no STJ, não se aplica à dieta. Até porque ninguém é de ferro. São permitidas duas extravagâncias por semana. Mas Carlos Alberto Macedo comeu três fatias de bolo de chocolate. “Eu abusei um pouco aqui”, admite Macedo.
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