"Continuem comprando as coisas que precisam", pede Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pedido à população, com obejtivo de manter o mercado interno aquecido e amenizar os efeitos da crise financeira na economia nacional. "Continuem comprando as coisas que precisam", pediu.
"Este negócio de crise é assim: fala-se uma vez, duas, três e vão criando um certo medo na sociedade; depois um pânico; e depois as pessoas param de comprar. Mas eu duvido que alguém tenha sentido essa crise na empresa que trabalha", completou o presidente.
Em discurso realizado durante um comício eleitoral em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), Lula disse que volta a se reunir com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, na segunda-feira para discutir a crise econômica global.
O presidente ressaltou que novas medidas podem ser tomadas para garantir o crédito no País, porém voltou a descartar a edição de um "pacote" para proteger a economia, assim como fizeram os Estados Unidos e diversos países europeus.
"Não vamos anunciar um pacote porque toda vez que se anunciou um pacote neste País o povo é quem ficou com o prejuízo", afirmou Lula. "Vamos anunciar medidas pontuais. Dor de barriga? É remédio para dor de barriga. Calo no pé? É remédio para calo no pé."
Lula afirmou que nenhuma mudança brusca nos rumos da economia nacional é necessária, pois o Brasil fez sua "lição de casa" e está preparado para enfrentar uma possível recessão mundial. "Até agora o nosso País não quebrou e não vai quebrar", disse.
"Quando todo mundo queria que gastássemos, nós guardamos dinheiro. É por isso que temos U$ 207 bilhões em reservas; é por isso que temos dinheiro para garantir o crédito", explicou. Segundo Lula, mesmo com todas as incertezas do mercado internacional, a economia do Brasil continuará registrando números positivos.
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