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Economia
Quinta - 16 de Outubro de 2008 às 20:01
Por: Daniel Dino

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Mato Grosso pode se tornar autosuficiente nos próximos seis anos em fosfato, um dos principais “agrominerais” utilizados na produção de alimentos. A estimativa foi feita nesta quinta-feira (16.10) pelo diretor do Serviço Geológico do Brasil, Manoel Barreto, durante audiência com o governador Blairo Maggi. As pesquisas estão no início, mas pelas características iniciais apresentadas nas jazidas na região de Nova Brasilândia (215 Km ao sul da capital) e Planalto da Serra (256 Km ao sul), a produção do minério representará grande economia nos custos de produção e um potencial aumento da competitividade da agricultura mato-grossense.

“Temos uma parceria histórica com o Governo do Estado, desde a inicio da gestão do governador Blairo Maggi, onde estamos realizando o levantamento geológico de uma série de áreas do Estado e seu levantamento aereogeofísico”, explica Manoel Barreto. No primeiro levantamento aéreo foram detectados anomalias nas formações rochosas da região sul de Mato Grosso. Empresas mineradoras já receberam autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para realizarem pesquisas na área.

Serão de dois a três anos de análises do potencial mineral da região, avaliando a potencialidade de uma futura jazida comercial. O diretor do Serviço Geológico detalha que após a pesquisa outros três anos são necessários para o início da exploração. Atualmente boa parte do fosfato utilizado em Mato Grosso são importados, principalmente da Rússia. Existe o cálculo que uma produção local de fosfato reduza no mínimo em U$ 80 o preço somente no frete da tonelada do mineral.

“O fosfato é um mineral importantíssimo para qualquer Estado, mas para Mato Grosso é ainda maior a importância devido ao seu perfil agrícola”, apresenta Barreto.

Na química, o fosfato é um íon poliatômico ou um radical, consistindo de um átomo de fósforo e quatro de oxigênio. O fosfato é extraído de depósitos de rocha sedimentária e tratado quimicamente para aumentar a sua concentração e torná-lo mais solúvel, o que facilita sua absorção pelas plantas.





Fonte: Secom-MT

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