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Cidades/Geral
Segunda - 17 de Junho de 2013 às 18:59

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Com a exoneração "dada como certa" do secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima, o governador Silval Barbosa (PMDB) trabalha um nome técnico que esteja ao seu contento, sendo que a pasta deve sair da cota do PP. Entre as possibilidades aventadas estão o assessor especial da pasta, Jorge Latefá, o suplente de deputado estadual Aray Fonseca (PSD) e o ex-vereador Lúdio Cabral (PT).

Sobre a possibilidade de Aray Fonseca assumir a pasta, o deputado federal Eliene Lima (PSD) afirmou que dará todo o apoio. Mas, ressaltou que o PSD está contemplado na atual gestão. "O partido possui os espaços conquistados na gestão e o governador garantiu que a decisão seria apartidária e técnica".

No entanto, Eliene garantiu apoio do partido nas ações referentes à Saúde. "Não sei se ele será nomeado, mas é uma pessoa dinâmica, que tem condições de assumir a pasta, mas caso seja indicado, poderá contar com o PSD para ajudar a fazer um trabalho bem feito".

Mesmo que o PSD não se posicione oficialmente sobre a indicação de Aray, o deputado reitera seu apoio. "Não sei se haverá uma decisão partidária, mas com meu apoio pessoal o Aray pode contar".

além de deputado estadual, Aray já atuou como ex-presidente da Sanecap e também assumiu a pasta municipal de Saúde durante a gestão do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB).

A exoneração de Mauri Rodrigues já havia sido aventada pelo PP que pedia a cabeça do secretário por não sentir o partido contemplado, mas o governador Silval garantiu que qualquer decisão sobre a saída do secretário deveria ser embasada em relatório realizado pela Casa Civil sobre o desempenho de Mauri, que desde janeiro deste ano responde pela pasta.

A queda de Mauri está no centro de polêmicas como o vencimento dos medicamentos na Farmácia de Alto Custo que levaram o Estado a romper contrato com a Organização Social de Saúde (OSS) Instituto Pernambucano (Ipas), que geria a farmácia.

Silval Barbosa, em defesa de Mauri, pontuou que os problemas da pasta não são de apenas cinco meses, tempo em que o secretário esteve à frente da Saúde.






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