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"Colniza pede paz e população grita por socorro", diz vice prefeito
A população do município de Colniza está assustada com a operação “Três Fronteiras”, desencadeada na madrugada de hoje pelo Ibama, Polícia Federal (PF), exército e Força Nacional de Segurança, que tem como objetivo central inibir a extração ilegal de madeira nos estados de Mato Grosso, Rondônia e Amazonas. Colniza é a primeira cidade da região norte do estado que está na mira da ação da PF que deve estender a operação para mais municípios.
Em conversa com 24 horas News, o vice-prefeito eleito da cidade, Carlos Alberto de Souza, disse que estão sem saber o que fazer e fez um apelo às autoridades locais. “Colniza pede socorro. Precisamos que a autoridades mato-grossenses olhem por nós. Temos muitos problemas sim, mas precisamos de tempo para resolvê-los”, desabafou.
Segundo Carlos, ainda não se tem notícia de prisões e nem de multas, mas os agentes que participam da ação estão exigindo documentos e títulos que comprovem a posse legal de muitas terras na região. “Se forem multar quem estiver irregular vai prejudicar centenas de pessoas, a cidade vai virar um caos”, ressaltou.
O vice-prefeito informou que grande parte das propriedades não tem a documentação legal e que a cidade precisa de tempo para solucionar os problemas. “Até os assentamentos do Incra não tem documentação e eles estão pedindo geo-referenciamento, licença para queimada e licença ambiental única. Ninguém aqui tem nada disso”, admitiu reforçando que precisam de um pouco de paz para sanar as irregularidades.
Carlos lamenta a atitude do governo federal e lembra que a cidade é taxada como violenta, mas que é uma cidade onde moram muitas pessoas de bem. “Criaram uma imagem errada da cidade e com essa ação vai deixar muita gente desempregada”, disse.
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