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Tecnologia
Quarta - 15 de Outubro de 2008 às 12:37

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Dezenas de redes de televisões pelo mundo vêem seus conteúdos caírem diariamente no YouTube --mas está tudo bem. É o que afirmou Chad Hurley, 30, co-idealizador do portal de vídeos, durante a feira audiovisual Mipcom, em Cannes, na França.

"Quase todos os usos recebidos pelo YouTube foram inesperados para os que o criaram, mas acho que a posição de internet como inimigo das TVs já está superada, porque pouco a pouco vamos encontrando formas de que todos sejam beneficiados", disse.

Milhares de TVs vêem seus conteúdos caírem na rede pouco após serem exibidos e, como conseqüência, milhares de espectadores se transferem ao portal, que já soma 280 milhões de visitas mensais.

Na Mipcom, maior evento do setor no mundo, "vídeo sob demanda" foi uma das expressões mais ouvidas. Um dos culpados por este conceito compareceu perante um grupo reduzido de veículos de comunicação não para se desculpar, mas para continuar confirmando sua ameaça.

Segundo ele, a vocação do site mudou a partir do momento em que foi comprado pelo Google por US$ 1,76 bilhão, em 2006. Desde então, "a função do portal se transformou em uma mistura entre o apoio ao criador individual, para dar oportunidade a grandes contadores de histórias anônimos, e as empresas de comunicação e lazer tradicionais", disse.

"Para nós não resta pureza à idéia original do YouTube. Seguimos ajudando as pessoas que achamos que têm algo a contar", afirma.

Hurley anunciou nesta quarta-feira um acordo com a RAI. Agora a TV estatal italiana se soma a outras cadeias, como CBS, Lionsgate e Antena 3, que fecharam acordos com o YouTube.

"Somos um campo especialmente pouco vulnerável à crise econômica. A publicidade on-line está crescendo cada vez mais, porque é muito mais fácil de medir seu impacto e de dirigir ao público-alvo", disse.





Fonte: EFE

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