Juros do crédito sobem pelo quinto mês seguido, mostra pesquisa
Segundo o coordenador do trabalho e vice-presidente da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, as elevações foram provocadas pela elevação da taxa básica de juros para 13,75%, "bem como pelo agravamento da crise externa que provocou elevação dos juros futuros", explica.
Entre as modalidades de crédito para a pessoa física, o empréstimo pessoal realizado em financeiras verificou a maior alta na passagem de agosto para setembro, de 0,12 ponto percentual, de 11,36% para 11,48% - a maior desde novembro de 2006, quando foi de 11,56%.
Efeitos da crise
Segundo a Anefac, o consumidor já começa a sentir os efeitos da crise financeira mundial. Por conta da falta de liquidez no exterior, as instituições financeiras estão mais seletivas na concessão de crédito. "Em muitos casos, além de uma maior seletividade, já se observam igualmente maiores restrições aos financiamentos", diz a nota da instituição.
A entidade também aponta que os prazos de financiamento foram reduzidos. No caso de veículos, os prazos máximos passaram de 72 para 60 meses; e de bens diversos (linha branca, linha marrom, móveis, computadores) o prazo foi reduzido de 36 meses 24 meses.
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