Emprego na indústria recua 0,1% em agosto, segundo o IBGE
Depois de dois meses em alta, o nível de emprego na indústria caiu 0,1% na comparação com o mês anterior, informou nesta sexta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em julho, o número de empregos gerados no setor industrial havia registrado incremento de 0,7% em relação a junho.
Na comparação com agosto do ano passado, houve aumento de 2,5%. Foi o 26º mês consecutivo com resultado positivo na comparação com igual período no ano anterior.
De janeiro a agosto, o IBGE verificou crescimento de 2,8% em relação a período correspondente no ano passado.
O IBGE indicou que, nos últimos 12 meses encerrados em agosto, houve crescimento dos postos de trabalho em 12 dos 18 setores pesquisados, com destaque para com máquinas e equipamentos (10,6%), meios de transporte (8,4%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,7%) e produtos químicos (10%).
Nas regiões avaliadas, constatou-se incremento no nível de emprego na indústria em 12 das 14 áreas pesquisadas, com crescimento significativo São Paulo (2,8%), Minas Gerais (6,3%) e Rio Grande do Sul (4%), na comparação com agosto de 2007.
Se comparado o nível de emprego nos primeiros oito meses do ano, o IBGE observou crescimento do emprego em 11 dos 12 ramos, principalmente em máquinas e equipamentos (12,3%), meios de transporte (10,3%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,6%) e alimentos e bebidas (2,7%). Nas regiões avaliadas, as principais altas no ano são notadas em Minas Gerais (4,5%) e São Paulo (4%).
O valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria teve retração de 0,5% em agosto na comparação com julho. Sobre agosto do ano passado, o incremento foi de 6,4%. De janeiro a agosto, o acréscimo foi de 6,6%.
Em relação a agosto de 2007, o ganho salarial na indústria foi constatado em 13 das 14 regiões pesquisadas com destaque para São Paulo, cujo aumento chegou a 8%, principal contribuição para o índice.
A folha de pagamento real cresceu em 13 dos 18 ramos investigados, na comparação com agosto de 2007. Os maiores impactos positivos vieram de produtos químicos (17,6%), máquinas e equipamentos (11,7%) e meios de transporte (8,9%). Em sentido oposto, a pressão negativa mais relevantes veio do setor de calçados e artigos de couro (-13,6%).
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