Pesquisas colocam Obama à frente de McCain
Segundo a rede americana CNN, a vantagem de Obama dobrou em relação ao último levantamento, feito no meio de setembro. O democrata teria sido beneficiado pelos últimos acontecimentos na economia mundial. Além disso, segundo a CNN, a popularidade do presidente Bush teve mais uma queda, atingindo apenas 24%.
"Bush está abaixo dos níveis de popularidade que Richard Nixon teve logo após sua renúncia, em 1974, e está a apenas dois pontos acima do pior índice alcançado por um presidente, os 22% de Harry Truman, em fevereiro de 1922", disse o diretor do instituto de pesquisas da rede americana CNN, Keating Holland.
A má notícia para McCain é que cada vez mais americanos acreditam que ele representa as mesmas políticas que Bush. A mais recente pesquisa da CNN, que tem uma margem de erro de 3,5 pontos para mais ou para meno, foi conduzida entre os dias 3 e 5 de outubro. Foram ouvidas 1.006 pessoas.
Empate técnico
Outra pesquisa, divulgada nesta terça-feira pela Reuters/C-SPAN/Zogby indica um empate técnico entre os dois candidatos. Obama aparece três pontos à frente de McCain, mas a margem de erro de 2,8 pontos percentuais para mais ou para menos coloca os senadores tecnicamente juntos na disputa pela Casa Branca.
Obama tem 48% da preferência dos prováveis eleitores, contra 45% de McCain. Quatro por cento dos eleitores disseram ainda estar indecisos. O levantamento mostrou o candidato democrata com vantagem entre as mulheres e os independentes, grupos cruciais do eleitorado norte-americano.
A pesquisa mostrou Obama liderando entre os independentes, com 49% desse eleitorado contra 42% de McCain. Entre as mulheres, o democrata tem 51%, contra 42% do republicano. O democrata tem ainda 9 de cada 10 votos de negros e lidera entre hispânicos, jovens, aqueles que se auto-descrevem como moderados e entr os ganham menos de US$ 50 mil anuais.
McCain lidera entre os homens, eleitores brancos, entre os idosos, os católicos e aqueles que ganham mais de US$ 100 mil por ano. Os dois candidatos solidificaram o apoio entre os eleitores de seus próprios partidos, segundo a pesquisa, conseguindo 9 entre cada 10 votos dos simpatizantes de suas respectivas legendas.
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