Câmara dos EUA vota pacote de US$ 700 bi nesta sexta
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votará nesta sexta-feira o pacote de US$ 700 bilhões de ajuda ao mercado financeiro que foi aprovado pelo Senado nesta semana.
Os líderes dos partidos democrata e republicano haviam rejeitado um pacote de ajuda na segunda-feira, o que provocou queda nos mercados em todo o mundo. O pacote foi reformulado e aprovado pelo Senado americano na quarta-feira.
O pacote será debatido por congressistas na manhã de sexta-feira e votado no fim do dia.
Incertezas sobre a aprovação do pacote na Câmara provocaram quedas nos mercados de ações.
Os mercados do Japão fecharam nesta sexta-feira em baixa de mais de 1% no Japão, após forte queda da bolsa nos Estados Unidos no dia anterior. Na quinta-feira, o índice Dow Jones caiu 3,2%.
A presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, disse que não marcaria um debate na Casa antes de ter certeza de que haveria votos suficientes para aprovar o plano.
"Nós não vamos levar um projeto ao plenário que não tenha votos suficientes. Eu estou otimista que nós vamos levar o projeto ao plenário", disse ela.
Quando a Câmara rejeitou o plano na segunda-feira, com 228 votos a 205, muitos parlamentares se mostraram insatisfeito com o conteúdo do plano e a rapidez cobrada para que o aprovassem.
Pressão
Agora, o presidente americano, George W. Bush, pediu que a Casa aprove o pacote com urgência. O objetivo do plano é comprar os papéis podres de instituições financeiras em dificuldades.
O projeto foi reescrito para incluir mais proteção a poupanças e alguns cortes fiscais. A medida beneficiaria os contribuintes americanos.
Tanto democratas como republicanos planejam pressionar seus partidários na Câmara na quinta-feira para apoiar o projeto revisado.
O correspondente da BBC em Washington, Justin Webb, diz que alguns congressistas pediram ainda mais ajustes, o que abre caminho para trocas-trocas na última hora da votação.
Líderes republicanos e democratas acreditam que o projeto passará. A maior pressão será sobre os 133 republicanos que votaram contra o projeto – e contra a orientação do Partido Republicano.
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