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Internacional
Quarta - 01 de Outubro de 2008 às 00:30

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Com a aprovação no Senado da nova versão do projeto de lei sobre o plano de US$ 700 bilhões para combater a crise financeira que abala os Estados Unidos, será a vez da Câmara dos Representantes (deputados) voltar a apreciar o texto. A Câmara rejeitou a proposta na última segunda-feira, fazendo com que Senado tomasse a dianteira do processo e apreciasse um novo acordo, invertendo a ordem das votações.

O próximo passo é o acordo que passou pelo Senado hoje voltar à Câmara e, se aprovado lá, então entrar em vigor. Porém, se o texto for mudado de novo, terá que passar por uma comissão formada por membros das duas Casas, o que poderia causar ainda mais atrasos em sua aplicação.

Com os US$ 700 bilhões do pacote, o governo ajudará as instituições financeiras com problemas, comprando os papéis "podres" (com possibilidade de não serem pagos a seus detentores), em troca de ações das empresas. Isso ajudaria a evitar mais quebras e perdas.

A crise financeira, que já dura mais de um ano, vem causando quebras, prejuízos e problemas a instituições de alcance global, como os bancos Citigroup, UBS, Lehman Brothers, Washington Mutual, Bear Stearns, Fortis, Merrill Lynch, Wachovia, AIG, além das duas principais empresas do setor hipotecário americano, Fannie Mae e Freddie Mac.

Segundo definido no plano de resgate, o Departamento do Tesouro dos EUA terá a sua disposição os US$ 700 bilhões requisitados pelo secretário Henry Paulson, mas o montante não ficará disponível de uma vez só. Do total, uma parcela de US$ 250 bilhões será liberada imediatamente e outros US$ 100 bilhões, somente se o presidente George W. Bush julgar necessário.

O Congresso, por sua vez, poderá reter os US$ 350 bilhões restantes se não estiver satisfeito com o desempenho do programa. O governo também vai limitar os ganhos dos principais executivos das companhias participantes do programa. Os chefes de empresas quebradas não poderão receber os benefícios multimilionários --os famosos bônus-- quando forem despedidos.





Fonte: Folha Online

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