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Saúde
Terça - 30 de Setembro de 2008 às 11:26
Por: Eric Nagourney

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Será que proibir a venda de refrigerante em escolas do ensino fundamental reduz a quantidade ingerida dessa bebida pelas crianças? Um pouco, mas não muito, segundo um novo estudo.

Pesquisadores afirmam que, quando compararam o consumo de refrigerante de crianças de escolas onde a bebida é vendida com o de crianças de escolas onde a venda era proibida, não encontraram grande diferença. Somente cerca de 4% menos crianças das escolas sem refrigerante disseram que não tomam a bebida. "Isso não está resolvendo o problema", disse Meenakshi M. Fernandes, autor do estudo, que aparece na edição de setembro da revista médica "The Journal of the American Dietetic Association".

Fernandes, da Pardee RAND Graduate School em Santa Monica, Califórnia, analisou pesquisas realizadas em 2004 que abrangeram mais de 10 mil alunos da quinta série em 40 estados americanos. Foi perguntado aos estudantes com que freqüência eles beberam refrigerante na semana anterior, e quanto dessa quantidade foi ingerida na escola.

Refrigerantes eram vendidos em cerca de 40% das 2.300 escolas pesquisadas. Cerca de um quarto das crianças nessas escolas informou consumir a bebida, e cerca de metade da quantidade de refrigerante era ingerida na escola. Motivados pelo aumento da obesidade infantil, agentes do governo em todo o país têm considerado proibir a venda de refrigerantes em escolas públicas do ensino fundamental.

Apesar de tais restrições terem seu valor, afirmam pesquisadores, agentes de saúde precisam agir de forma mais ampla, concentrando-se em hábitos alimentares domésticos e fazendo mais ações para motivar a alimentação saudável.





Fonte: Do 'New York Times'

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