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Nacional
Quarta - 24 de Setembro de 2008 às 10:28

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Embora em queda, o trabalho infantil no Brasil está migrando para áreas onde predomina a informalidade: em empregos domésticos ou na rua. Em 2007, o maior crescimento percentual de crianças e jovens ocupados no Brasil --2,6 pontos percentuais-- aconteceu em empregos domésticos, seguido de trabalhos na rua. É o que revela a Síntese de Indicadores Sociais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quarta-feira.

As crianças e jovens ocupados entre 10 e 15 anos --2,3 milhões, a maioria do contingente do trabalho infantil-- ainda trabalham mais em locais como fazendas, sítios e granjas, mas cada vez menos. A participação desses jovens nas atividades rurais caiu de 43,4%, em 1997, para 36,5%, em 2007. Já na área de lojas, oficinas e fábricas, essa queda foi de 26,9% para 24,5%.

De outro lado, cresceu de 5,4%, em 1997, para 8%, 2007, o índice de brasileiros de 10 a 15 anos trabalhando em empregos domésticos. Eles também trabalham mais em "vias ou áreas públicas" --cresceu de 5% para 5,7% o percentual de crianças e jovens ocupados nestes locais.

No próprio domicílio, trabalham 8% dos ocupados na faixa etária de 10 a 15 anos, contra um percentual de 5,4% em 1997.

Menos 500 mil

Em todo o Brasil, houve redução de 500 mil crianças e jovens entre 5 e 15 anos de idade no mercado de trabalho em relação a 2002, segundo revelou a Síntese de Indicadores Sociais. Mas ainda há 2,5 milhões de pessoas nesta faixa trabalhando.

Entre a população entre 5 e 17 anos, cerca de 10% trabalhavam no ano passado, segundo a pesquisa, feita com base na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). O contingente --cerca de 4,8 milhões de pessoas--, contudo, foi menor que o de 2006, quando o índice chegou a 11,5%.





Fonte: Folha Online

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