Dívida externa sobe para US$ 212 bilhões em agosto
O valor da dívida externa total alcançou US$ 212 bilhões em agosto, aumento de US$ 6,5 bilhões em relação ao mês anterior, segundo estimativa do Banco Central. O último dado verificado, de junho, estava em US$ 205,5 bilhões.
A dívida de curto prazo soma US$ 46,14 bilhões, e a dívida de médio e longo prazo, US$ 165,85 bilhões.
Já as reservas internacionais fecharam o mês de agosto em US$ 205,1 bilhões (já superaram os US$ 208 bilhões em setembro). As compras do Banco Central no mês passado somaram US$ 1,2 bilhão. No ano, foram US$ 18,1 bilhões.
Durante do mês de junho, as reservas brasileiras atingiram pela primeira vez a marca simbólica de US$ 200 bilhões. No início final de 2007, estavam em cerca de US$ 180 bilhões. Com a piora na crise internacional e a alta do dólar, o BC deixou de comprar reservas em setembro.
Apesar do aumento da dívida externa, o Brasil continua sendo credor externo em US$ 16,574 bilhões. Além das reservas, o país possuía em julho US$ 2,65 bilhões em créditos no exterior e US$ 20,8 bilhões em haveres de bancos comerciais.
O aumento das reservas internacionais é uma estratégia do BC para garantir um "colchão" de proteção e reduzir o impacto de crises internacionais que possam levar a uma fuga de dinheiro do país. Elas mostram também que o país tem dinheiro para pagar sua dívida externa, o que reduz as chances de um calote.
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