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Economia
Sábado - 20 de Setembro de 2008 às 12:15

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Mato Grosso registrou aumento de 18,7% no índice de devoluções de cheques no comércio varejista entre janeiro e agosto deste ano. Nos primeiros oito meses de 2008, a cada 1 mil cheques compensados, 37,3 foram devolvidos contra 31,4 (para a mesma quantidade) verificados no mesmo intervalo do ano passado. Os números são do Indicador Serasa de Cheques sem fundos. Ao contrário do que ocorreu no Estado, o índice do país registrou queda na inadimplência com cheques. No ano passado, o indicador foi de 20,1 e este ano baixou para 19,7.

Para o presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio-MT), Pedro Nadaf, a elevação no índice reflete a sazonalidade, isso porque conforme ele, dependendo do mês de análise, o indicador pode estar alto ou baixo, acarretando em um resultado como este obtido no acumulado dos oito primeiros meses deste ano. A exemplo da afirmativa de Nadaf estão os dados apresentados em agosto. No mês passado, o indicador estava em 35,6 cheques devolvidos a cada 1 mil compensados, ante os 31 verificados em igual intervalo do ano passado, o que equivale a uma alta de 14,8%.

Já com relação à quantidade de cheques compensados, Mato Grosso obteve uma redução de 20,3%, baixando de 12,960 milhões de documentos no ano passado para 10,320 milhões este ano. A quantidade de devoluções somou 406,660 mil em 2007 para 685,010 mil este ano, uma leve queda de 5,3%. Conforme os dados da Serasa, em agosto, foram compensados 1,570 milhão de cheques, sendo que 48,530 mil foram devolvidos. No oitavo mês deste ano as compensações totalizaram 1,160 milhão e deste total 41,410 mil cheques foram devolvidos por falta de fundos.

A queda registrada na quantidade de cheques compensados e devolvidos, de um ano para outro, pode ser explicada pelo uso maior de cartões de crédito e crediários próprios que os lojistas oferecem a seus clientes. Porém, a expectativa é que gradativamente, os cheques voltem a ser utilizados, devido à extinção da Cobrança Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), bastante questionada pelos correntistas.





Fonte: A Gazeta

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