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Economia
Segunda - 15 de Setembro de 2008 às 16:25
Por: Raoni Ricci

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A carne de Mato Grosso ganha cada vez mais espaço no mercado externo. Sem problemas de sanidade, há 13 anos livre da Febre Aftosa, a pecuária mato-grossense vem ganhando reconhecimento dos europeus. Essa é a análise do presidente do Fundo Emergencial da Febre Aftosa (Fefa), o ex-deputado estadual Zéca D’ávila, que participou Congresso Mundial da Carne, realizado neste mês, na África do Sul. Para Zéca, o Brasil, e, em especial o Mato Grosso, apresenta condições propícias para a criação. “O mundo está preocupado com o meio ambiente, com a falta de terras, com o preço. São fatores que não nos atrapalham, pois temos tudo isso”, enfatizou.

O presidente do Fefa ressalta que o estado é o maior exportador de carne do mundo e está muito a frente em questão de sanidade animal. “Não temos problemas como a doença da Vaca Louca, a Gripe Aviária, a Peste Suína, Aftosa e etc. É disso que o mundo precisa e é isso que temos a oferecer, por isso nossa carne está bem aceita no mercado. Hoje estamos 100% credenciados para a exportação e vendemos carne para mais de 150 países”, apontou.

De acordo com D’ávila, outra necessidade do mercado e que será um realidade nos próximos anos é o mapeamento eletrônico dos produtos. “Os compradores querem saber tudo sobre o produto, então, através de um Chip implantado nos bois, por exemplo, que carregarão todas as informações referentes ao animal. Onde ele nasce, onde foi engordado, de qual frigorífico veio, ou seja, toda a vida do animal até chegar ao comprador”, salientou.

Zéca lembra que foi discutido no Congresso o problema que afeta diretamente quem exporta carne. Muitos países como os Estados Unidos, por exemplo, concedem subsídios agrícolas aos seus produtores, o que abaixa o custo de produção e reduz o preço final do produto. Desta forma os produtores subsidiados conseguem se sobressair no mercado, praticando preços menores. Para muitos países em desenvolvimento, como o Brasil, os subsídios governamentais são um problema para a economia mundial, acaba com a concorrência no mercado.





Fonte: 24 Horas News

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