MT e mais dois Estados liberados para exportar carne para Europa

Mato Grosso está novamente habilitado para exportar carne bovina in natura (fresca) para os 27 países europeus. A informação foi confirmada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ainda segundo o Mapa, os Estados de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais também foram liberados.

A decisão vai ser ratificada pela Diretoria Geral para Saúde e Consumidores da União Européia (DG-Sanco), em reunião do Comitê Permanente da Cadeia de Alimentos e Saúde Animal, nesta terça-feira (16), em Bruxelas (Bélgica). Após a ratificação, a decisão será publicada no jornal oficial da União Européia.

Até o momento, 287 municípios de Minas Gerais e as regiões Norte e Sul de Mato Grosso estão impedidos de comercializar a carne bovina in natura para União Européia.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Neldo Egon, essa decisão representa o reconhecimento de todo às ações desenvolvidas pelos setores responsáveis. A economia do estado vai ser beneficiada com a abertura efetiva dos mercados, vamos duplicar as exportações.

“Houve o interesse do produtor em vacinar o rebanho e o empenho do governo do Estado e das entidades da iniciativa privada em intensificar o trabalho de vigilância sanitária animal em todo o Mato Grosso, especialmente nas regiões de fronteira onde o risco de se contrair a doença é maior", afirmou Neldo.

No Sisbov (Sistema Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos) constam o cadastro de 30 propriedades mato-grossenses, rastreadas por entidades certificadoras. Isso significa que elas passaram por vistorias feitas por servidores do Mapa e do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) em toda a propriedade, os registros do sistema de criação e produção atestando que 100% dos animais bovídeos (bovinos e bubalinos) foram identificados individualmente com número Sisbov.

A lista de propriedades aprovadas para exportação à União Européia aumentará conforme estas propriedades forem passando por auditoria oficial. Só depois disso passarão a integrar a lista de propriedades habilitadas pela UE.